Vítor Claro

Várias regiões de Portugal

Vítor Claro

Fator XPTO: Vinhos simples.

Em primeiro lugar é preciso explicar que o dominó é o resultado de uma paixão crescente.
Nasce do contacto com variados produtores. Nasce do dia em que provei o primeiro grande vinho, pela primeira vez. Um grande vinho. Na companhia certa, despoletou uma vontade.

Conhecer mais vinhos, estilos e filosofias, passou a ser um complemento natural ao meu trabalho: a cozinha. Passou a ter uma presença muito forte na mesa. E a ocupar o tempo que tinha para estudar e descobrir mundo. Passou a ser o objetivo de viagens. Descobrir mais produtores e mais ideias.
E a mesa sempre mais rica.

O dominó nasce de ver uma vinha uma vez e de pensar: se fizer um vinho, tem de ser de uma vinha assim. Essa vinha, localizada no idílico parque natural da Serra de São Mamede, no beirão Norte Alentejo. Atípica altitude para o que entendemos como vinhos alentejanos, quentes e macios, o dominó nasce fora da planície, onde as uvas das vinhas velhas têm uma vida própria.
Longe da consensualidade, é o meu vinho e reflecte a filosofia em que acredito hoje.
Um vinho leve. Rústico. Com personalidade.
Também na minha cozinha o procuro muito. Um vinho com “identidade”.
Ou, simplesmente… Vinho.

(n. ed. – apesar de hoje o Vitor Claro ter outros vinhos, Celestino, Colmeal, o dominó parcelou-se, Foxtrot, Las Vedras…, este enunciado de princípios é simplesmente… válido para todos eles, adaptadando-se a cada terroir!)

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