Este texto versa sobre três pessoas. O acaso juntou-as e tendo achado interessante a experiência de fazer um teste à possibilidade de metal e voz. Um saxofone, um trompete e uma voz. Voltaram a juntar-se numa segunda vez em ensaio aberto, passados uns largos meses. Desde então vêm-se apresentando como SUMA. É que tanto o trompetista como o saxofonista têm o apelido Silva e a voz reconhecida como Um Mal Amado, logo SUMA para Silvas e Um Mal Amado.
Todos têm experiências em diferentes formações e encontraram neste projecto um caminho que vêm como vasto. O Cláudio Martins é trompetista e viaja pelo mundo tocando diferentes estilos. Agora que já parou mais por terras portuguesas depois de muitas conexões africanas, é possível escutar o João Capinha em concertos por todo o Portugal, também em diferentes estilos musicais. Ambos têm uma afinidade especial ao jazz. Paulo Amado é escritor, ainda perdido no mundo da gastronomia, com dois livros publicados.
A música dos SUMA varia entre o mistério e a introspecção dos enérgicos metais abrindo espaço para uma voz de hoje que desfia sobre o amor e as cidades, a economia e as construções de memória. Do panfleto à história bíblica, é música para fazer parar a dança.