António Madeira

Portugal

Dão

Santa Marinha – Seia

António Madeira

Fator XPTO: Expressão do terroir do Dão Serra da Estrela, do granito, da pureza, da autenticidade, da identidade do local..-

A História ensina-nos que o Dão pertence aqueles sítios que o Homem, desde há muito, reconheceu como sendo prediletos para a produção de grandes vinhos portugueses. Apesar do seu enorme potencial, esta região teima em ficar no escuro, longe dos holofotes. Pelo contrário, dá a sensação de ter vergonha do seu passado, pois, tem vindo a destruir o seu património de vinhas velhas, vinhas de castas autóctones, hoje em dia praticamente esquecidas.

António Madeira, francês luso-descendente, tem as suas raízes familiares no sopé da Serra da Estrela, sub-região do Dão.
Nestas terras altas, António acredita que se encontra o coração histórico do Dão, a zona que apresenta maior potencial para vinhos de guarda, finos, frescos, austeros e minerais.

Desde 2010, António tem vindo a pesquisar nesta sub-região os sítios que os seus antepassados elegeram como os mais aptos para vinha, aqueles que poderíamos chamar de “Grand Cru” do Dão serrano.
Tem, assim, vindo a encontrar, recuperar e cultivar uma série de vinhas velhas que se destacam pela genuinidade das suas castas, pela características e nuances dos seus solos graníticos onde mergulham profundamente as suas raízes e pela exposição solar.

A filosofia de vinificação respeita as uvas, a natureza e o enófilo, focando-se na procura da expressão do terroir da Serra da Estrela. Não se utiliza nenhum produto enológico a não ser o sulfuroso. As fermentações arrancam naturalmente, com as leveduras indígenas. Procura-se pouca extração. Controla-se a temperatura com sacos de gelos e o frio das noites serranas. As malolácticas correm até a primavera em barricas usadas. As trasfegas foram realizadas por gravidade e a cântaros. Em síntese, métodos focados na expressão do terroir!

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