Quinta da Pellada

Portugal

Dão

Pinhanços

Álvaro e Maria de Castro

Fator XPTO: Menos profissional, simplesmente… mais apaixonado.

A região do Dão é enquadrada por três maciços montanhosos, Buçaco, Caramulo e Serra da Estrela, que lhe facultam condições climatéricas muito especiais. Numa elevação em Pinhanços, junto a Vila Nova de Tazém, estão as vinhas de Álvaro Castro, escondidas pelos pinheiros, pelas giestas e silvados. Com idades entre os 6 e 65 anos, a uma altitude média de 550 m e a área de 60 hectares. Em solos de base granítica com linhas de areia e argila, estão plantadas as castas típicas da região: Encruzado, Cercial, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro, Baga e uma Vinha Velha com mais de 30 castas diferentes. A Quinta de Saes tem origens muito remotas, existem referências de 1258 e registos de 1527 atestam que Saes pagava de imposto ao Rei, anualmente, a considerável soma de 80 pipas de vinho. Quanto à Quinta da Pellada, localizada bastante próxima, está referenciada desde 1570. O Outeiro está localizado numa encosta virada à Serra, uma vinha mais perto da adega do que a Quinta de Saes ou Pellada. Foi primeiramente alugada e depois, em 2002, adquirida à Casa da Passarela para vir a originar o vinho PAPE (PA-Passarela e PE-Pellada). Álvaro de Castro restabeleceu a tradição familiar na produção de vinho, quebrada há duas gerações, levando a peito referências de juventude e os vinhos produzidos pelo Eng.º Vilhena do Centro de Estudos de Nelas. O seu primeiro é da vindima de 1989. Desde essa altura até hoje foi apoiado na enologia pelo Engº. Magalhães Coelho (entretanto falecido), pela sua filha Maria Castro e também por Ataíde Semedo. Os Castro na 1ª pessoa: “O que nós atualmente fazemos é, na realidade, respeitar a propriedade e aceitar os vinhos que lá nascem, quaisquer que sejam as suas características.”

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